quinta-feira, 8 de outubro de 2009

As Máscaras Sensoriais - LYGIA CLARK (Postado por Talyta Demuner)




As Máscaras Sensoriais
Essas obras propõem uma experiência solitária. Na verdade, uma busca pelo autoconhecimento. Não há, aqui, o contato com o outro, mas com seu próprio eu. Confeccionadas em cores diferentes, em cada uma a artista usou materiais deferentes em busca de sensações particulares. No lugar dos olhos foram feitos orifícios e neles costuramos vários materiais diferentes: na altura do nariz ficam saquinhos de sementes e ervas diversas, cada uma com seu cheiro característico; já perto do ouvido estão objetos que provocam sons e que estão integrados com as demais sensorialidades presentes nas máscaras.Quando o espectador coloca a máscara, ele entra em isolamento absoluto com o exterior. Ele está sozinho no próprio mundo, isto é, no seu próprio corpo. Os cheiros, os sons e a visão estão aguçados e, ao mesmo tempo, concentrados e dominados pelos estímulos da máscara que está sendo vestida. Neste caso, já não há necessariamente um aspecto plástico a partir da adesão do participante, mas uma viagem interior e muito pessoal.

Arte Contemporânea Brasileira - LYGIA CLARK (Postado por Talyta Demuner)




LYGIA CLARK
A Série Bichos
Construções metálicas geométricas que se articulavam por meio de dobradiças e requeriam a co-participação do espectador. Com os BICHOS, revolucionou o antigo conceito de que as obras de arte eram feitas apenas para a contemplação passiva e deu início à elaboração de uma arte inteiramente ligada à manipulação e à participação efetiva do espectador. Foram os BICHOS, que inspiraram Gullar a elaborar a Teoria do não-objeto, para definir obras que "não são quadros nem esculturas nem objetos utilitários" e que se realizam fora de toda convenção artística.

O Grande Núcleo - HÉLIO OITICICA ( Postado por Talyta Demuner)




O Grande Núcleo
É uma instalação composta por três partes – pequenos núcleos. A Instalação é um fazer artístico dos mais relevantes no panorama das artes no século XX e início do XXI. Como boa parte da produção artística contemporânea a Instalação não permite rotulação única, por seu princípio experimental. O conceito, a intenção do artista ao formular seu trabalho é em grande parte a essência da própria obra, na medida em que a instalação emerge no contexto da Arte Conceitural. Instalação, enquanto poética artística permite uma grande possibilidade de suportes, a gama variada de possibilidades. Esta abertura de formatos e meios faz com que esta modalidade se situe de forma totalmente confortável na produção artística contemporânea, já que a Arte Contemporânea tem como característica o questionamento do próprio espaço e do tempo.

Arte contemporanea brasileira - HÉLIO OITICICA (Postado por Talyta Demuner)




HÉLIO OITICICA
Parangolé
São capas, estandartes, bandeiras para serem vestidas ou carregadas pelo participante de um happening. As capas são feitas com panos coloridos (que podem levar reproduções de palavras e fotos) interligados, revelados apenas quando a pessoa se movimenta. Tendo uma sensação de expansão, ao vestir um Parangolé, o espectador passa a fazer parte da obra e de sua criação. É uma experiência sensorial cujos movimentos daquele que o veste revelam novas características de tal manifestação artística.

Artistas contemporaneos brasileiros!! (postado por Talyta Demuner)

CILDO MEIRELES
Cildo Meireles, Herói do Brasil-Rio de Janeiro,(1948) é um pintor brasileiro.


LYGIA CLARK
Lygia Clark (Belo Horizonte, em 23 de outubro de 1920 - Rio de Janeiro, 25 de abril de 1988) foi uma pintora e escultora brasileira.

PAULA TROPE
Paula Trope é artista visual, formada em Cinema pela UFF, Mestre em Técnicas e Poéticas em Imagem e Som pela USP.

NELSON LEINER
Nelson Leirner é um pintor, desenhista, cenógrafo, professor, realizador de happenings e instalações brasileiro.

Eva Hesse... (Postado por Raissa Paes)


Os trabalhos de Eva Hesse não descartam a importância do espaço, colocam ênfase em materiais, de modo geral, não rígidos, alusivos à corporeidade e à sensualidade. O corpo sugerido em diversas obras de E. Hesse - Hang Up, 1966 - toma o primeiro plano no interior da chamada body art. É o próprio corpo do artista o meio de expressão em trabalhos associados freqüentemente a happenings e performances. Nestes, a tônica recai, uma vez mais, sobre o rompimento das barreiras entre arte e não-arte, fundamental para a arte pop, e sobre a importância decisiva do espectador, central já para o minimalismo. A percepção do observador, pensada como experiência ou atividade que ajuda a produzir a realidade descoberta, é largamente explorada pelas instalações. Outro desdobramento direto do minimalismo é a arte conceitual, que, como indica o rótulo, coloca o foco sobre a concepção - ou conceito - do trabalho. Sol LeWitt em seus Parágrafos sobre Arte Conceitual (1967), esclarece: nessas obras, "a idéia torna-se uma máquina de fazer arte". É importante lembrar que o uso de novas tecnologias - vídeo, televisão, computador etc. - atravessa parte substantiva da produção contemporânea, trazendo novos elementos para o debate sobre o fazer artístico.

Minimalismo e pós-minimalismo (Postado por Raissa Paes)

O minimalismo de Donald Judd, Tony Smith, Carl Andre e Robert Morris, por sua vez, localiza os trabalhos de arte no terreno ambíguo entre pintura e escultura. Um vocabulário construído com base em idéias de despojamento, simplicidade e neutralidade, manejado com o auxílio de materiais industriais, define o programa da minimal art. Uma expansão crítica dessa vertente encontra-se nas experiências do pós-minimalismo, em obras como as de Richard Serra e Eva Hesse. Parte da pesquisa de Serra, sobretudo suas obras públicas, toca diretamente às relações entre arte e ambiente, em consonância com uma tendência da arte contemporânea que se volta mais decididamente para o espaço - incorporando-o à obra e/ou transformando-o -, seja ele o espaço da galeria, o ambiente natural ou as áreas urbanas. Preocupações semelhantes, traduzidas em intervenções sobre a paisagem natural, podem ser observadas na land art de Walter De Maria e Robert Smithson. Outras orientações da arte ambiente se verificam nas obras de Richard Long e Christo.